29/01/2021 - Schayla Jurk
A pandemia transformou
a relação com os espaços e o período de confinamento despertou o olhar para
aquele cantinho que nunca agradou muito, mas com a rotina acelerada pensar em
mudar era plano para o futuro. Quando chegou o momento de permanecer mais tempo
em casa e criar um novo significado emocional com os ambientes, as prioridades
também mudaram. Este tempo de isolamento social trouxe uma nova percepção dos
cômodos e também um novo jeito de conviver com cada canto. As nossas
necessidades diárias de trabalhar, lazer e descanso por muitos meses também são
predominantemente em casa. Aí, olha daqui, pensa dali e não demora a surgir a ideia
de uma reforma.
Pronto!
Está dado o start para começar um planejamento e mudar a decoração ou iniciar
uma verdadeira quebradeira. Aliás, a ferramenta Think With Google,
que mapeia o comportamento de busca dos consumidores, comprova que a pesquisa de palavras relacionadas
à construção, arquitetura, reformas de ambientes
e revisão da decoração são protagonistas nos computadores e
smartphones do mundo inteiro. Depois de pesquisar e definir que é o momento de
começar a reforma, inicia também a quebradeira, pó, entulho, atrasos e gastos
extras. Um bom planejamento minimiza a dor de cabeça com a obra e reduz os
imprevistos e desperdícios. É aquele momento crucial de definição da reforma:
estética ou estrutural, área de obra e um orçamento. Isso será determinante
para compra do material e mão de obra. As principais dicas dos especialistas
são definir o escopo para a obra, dividir o projeto em fases, contratar um
profissional de arquitetura e avaliar o orçamento. Afinal, o velho e bom ditado
“o papel aceita tudo” será eficaz com planejamento da obra.
A casa é como a vida: sem organização não
conseguimos cumprir todas as tarefas do dia. E depois de passar quase um ano
inteiro praticamente confinados, as pessoas estão redescobrindo os ambientes e
reparando nas dificuldades dos espaços. O novo ano motivou estas transformações
e no caderninho de metas para 2021 está lá: não conviver com os velhos problemas
estruturais ou aquele decor que perdeu sentido.
Por isso, o ano começou
com a mão na massa, literalmente, para a Marlise Bona. A troca do piso da casa
trouxe uma verdadeira mudança na estética e também na rotina. “Resolvemos fazer
a reforma porque nosso laminado estava com aberturas nos cantos e emendas. Prazo de validade vencido: 11 anos. Estamos
bem atarefados. Primeiro tirar tudo dentro de casa, das roupas aos móveis, e
colocar num local que não atrapalhe a rotina”. Hoje, Marlise e o marido César
dormem na cozinha e todos os móveis da sala e dos quartos estão na área de festas.
Estes reparos são parte de uma rotina de uma casa e apartamento. As transformações internas e externas surgem com o desgaste do tempo e também porque determinados espaços já não têm mais sentido na rotina da família.